A sociedade em crise

Acentuam-se os sinais de crise social.
Diremos mesmo que o vertiginoso ritmo dos acontecimentos nada augura de bom.
À reconhecida tendência autoritária do governo,soma-se um galopante sentimento de insegurança,uma crise profunda na Educação,preocupantes sinais de crise económica,anarquia no desporto,suspeições na classse politica,destruição da própria lingua.
A hora é aliás de crise e mudança em toda a Europa.
Os povos,quando verdadeiramente livres e sem medos,sabem inverter o rumo dos acontecimentos.
Nesse corajoso sentido,saudamos o sinal dado pela população romana na escolha do seu edil.
Entre nós ainda estão longe esses tempos de mudança.Mas já estiveram mais distantes...

A esquadra de Moscavide?

Noticiam envergonhadamente os média que no pretérito Domingo 10 a 15 individuos "presumivelmente brasileiros"invadiram a esquadra de Moscavide para agredir um desgraçado que tinha "ousado"apresentar queixa deles e que pelos vistos se enganou,pois já nem dentro da esquadra onde era suposto estar seguro,escapou á fúria dos desordeiros (minoria no jargão politicamente correcto).
Moscavide?Rio?S.Paulo?Onde viverão os Portugueses?

O PSD "organiza-se"

Depois de uma chuva de candidaturas reais ou putativas,surge agora no PSD Manuela Ferreira Leite a procurar pôr ordem na casa,o que ,atendendo aos hábitos da dita,não se afigura fácil.
De qualquer modo é uma chefe credível (já damos de barato que ganhou)que porá o inefável Sócrates e a sua pandilha em sentido.
Para os Nacionalistas é também uma boa noticia.
Acima de tudo,nesta fase,interessa quebrar o hegemonismo autoritário da camarilha PS.
Neste sentido,um PSD forte interessa,apesar de não haver ilusões acerca das virtudes da congregação.
Mas pior do que estamos agora não podemos ficar...

A desorientação na Oposição do regime

Como era de esperar,o inefável Meneses não durou nem 5 meses.
Toda uma vida de intrigas e golpes palacianos não renderam ...nada ao seu pobre autor.
No inconcebivel PSD seguem-se agora eleições antecipadas,onde 2 segundos planos-Passos Coelho e um tal Aguiar Branco que ninguém percebe bem de onde apareceu-se perfilam para a sucessão.
O mais certo é que sejam para "queimar"em eleições no ano de 2009,surgindo então os sucessores "crediveis"para chefiar a Oposição,como Marcello Rebelo de Sousa.
Os Nacionalistas,por ora distantes destes jogos de poder,observam.
E com eles o povo,certamente muito mais interessado na beleza desportiva do último Benfica-Sporting do que na fealdade destes jogos esconsos,ditos "politicos".
Para quando o surgimento de uma verdadeira Oposição?

Uma Portuguesa Imperatriz da Alemanha

D.Isabel filha de D.Manuel I

Das desventuras da Oposição

Não obstante todos os vicíos publicos e notórios que enferma certo é que o governo socialista surge nas sondagens de pedra e cal.
E porquê?
Pela singela razão de que a oposição parlamentar é tão lamentável como a clique governativa.
Com efeito,alguém leva a sério a idoneiedade politica da dupla Meneses/Santana,atribulada parelha de um cacique com um aventureiro,rodeados de obscuras personagens como um tal Ribau?
E que dizer de um ultra acomodado CDS e de um ultra acamado pela idade, PCP?
Assim,e paradoxalmente,as massas viram-se para quem lhes parece ser a "alternativa irreverente"o perigoso bando denominado BE,cuja "politica"se resume a inverter todos os valores sociais.
O terreno está maduro...Há que saber semeá-lo.

A "mexicinização" do regime

A recente entrada pela porta grande de Jorge Coelho para a admnistração de uma grande construtora-há até quem a chame construtora do regime-revela á saciedade e á sociedade preocupantes promiscuidades entre o poder politico e interesses económicos.
De nada vale a Sócrates gritar aos sete ventos que o dito Coelho,pessoa que se saiba,sem qualquer experiência profissional na área,até observou um longo período de nojo (7 anos)desde que saíu-pela porta pequena-do governo.
Tal sofisma só serve para enganar incautos.
E evidente que a questão não se põe em relação ao passado,mas sim ao futuro!
Não vai bem o regime que exibe tão despudoradamente interesses politico-partidários,quando não meramente pessoais,que nada têm a ver com a coisa pública.
Será que afinal estamos na América Latina?